quinta-feira, 2 de julho de 2009

Michael Jackson

Incrível como uma infância problemática pode deixar marcas para uma vida toda. O Michael Jackson é o maior exemplo disso. Não me lembro de ter visto nada igual. Com o falecimento dele, na última semana, pude parar pra pensar nisso.

Pra ser muito sincera eu nunca fui fã do MJ. Não porque não gosto das músicas dele, mas sim porque nunca tive essa influência musical dentro de casa, nem na infância e nem na adolescência.

De qualquer forma, o fato foi que dois ou três dias após a morte dele, liguei a televisão e um canal - que não me lembro qual - estava exibindo um documentário sobre a vida dele, feito por um jornalista que passou um mês ao lado do cantor.

Neste momento caí totalmente fora da minha alienação no assunto Michal Jackson e me interessei em entender a figura de um cantor importantíssimo para a história da música, com um talento indiscutível, que viu sua vida virar um espetáculo de horrores.

Fiquei impressionada em perceber que ele, com quase 50 anos na época do documentário, era mesmo uma criança em um corpo adulto. Ele agia como criança, falava como criança e tinha um inocência esquesita, mas quase como a de uma criança.

Realmente isso me deixou paralisada por alguns segundos e me deu uma tristeza - mesmo não sendo uma seguidora - em saber que mesmo diante de tantas conquistas, ele nunca foi feliz de fato.

Foi como aquela senhora que trabalhou com ele - aquela que deu entrevista para o Fantástico do último domingo - disse: ele tinha alegrias mas a tristeza era algo tão maior que não se via sinais de felicidade.

Bom, talvez agora ele tenha um pouco da paz que não encontrou em nenhum momento da vida.

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